quarta-feira, abril 22

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O feriado que passou, assim como todos meio friozinhos e chuvosos, são um verdadeiro túnel do tempo pra mim. Eu sou sempre arremessada por eles à minha infância, e aos dias assim cinzentinhos e garoentos, em que eu ficava em casa a tarde toda.


Não sei porque não tenho a mesma sensação dos dias quentes e ensolarados. Talvez porque esses, como nas férias de verão, eu passasse na rua, com bicicleta, corda, toneladas de giz... Ou na piscininha Regan armada no quintal.


Mas os dias como o de ontem têm aquela cara de ficar em casa, no quarto imeeenso que eu dividia com as minhas irmãs, com as venezianas abertas e a vidraça abaixada. Eu dali via a chuva pingando nos fios da rede elétrica e um pedaço da casa da Cléo, a vizinha da frente.


E as tardes tinham sempre esse tom, de aconchego. Eu em casa, a chuva lá fora, aqui uma Sessão da Tarde, uma Sessão Comédia.


Acho que é por isso que eu sempre volto pra esse lugar na minha memória. Porque ficar em casa era bom demais, era seguro, era colo. Mesmo infernizando minha mãe ("o que eu tenho que fazer, hein?") com o tédio de horas a fio dentro de casa por conta da chuva, tenho desse tempo as mais doces lembranças.


Nunca mais na vida a gente tem essa chance. De ficar em casa, dia após dia, só vendo a chuva cair, e tendo ao alcance da mão um pouquinho de colo, um pouquinho de pipoca, um pouquinho de todas aquelas coisas que só a casa da gente oferece.

Online Mom




- Alô?

- Olha, como é que eu faço pra tirar esse negócio que tá aqui na tela?

- Que negócio?

- Você foi botar minha inscrição no messenger e agora tá essa coisa aqui na tela! Ai meu Deus como eu tiro isso? Eu não quero falar no messenger agora.

- Você digitou sua senha e apertou ENTER?

- Não.

- Então você não vai falar no messenger.

- Mas eu preciso tirar essa coisa aqui do meio da tela.

- Clica no "xizinho" do lado direito, em cima.

- Não tem Xizinho nenhum, ai meu Deus!

- Calma, mãe. Clica no Xis que vai fechar e pronto.

- Tá bom, vai. Mas eu não queria esse troço aqui.

- Tudo bem, preciso trabalhar agora. Beijo.

- Beijo.

(...)

- Alô.

- Olha, queria me cadastrar no site da Oprah mas e se for caro?

- Tem preço?

- Não, aqui não fala nada, mas e se eles me cobrarem?

- Pediram o número do seu cartão de crédito?

- não.

- Então ninguém vai cobrar nada, nem tem como.

- Tá, vou cadastrar então. Beijo.

- Beijo.

(...)

- Alô.

- Olha, prometo que é a última vez, mas o que é uma coisa assim que tá aparecendo na tela...


Sabe o quê? Com medo e tudo, porque é tudo novo, tô morrendo de orgulho dela.

terça-feira, abril 14

Páscoa de Pinguim



Foi uma delícia!

Ter uma criança na família faz TODA a diferença, mesmo quando ela ainda não procura ovinhos escondidos!


quarta-feira, abril 8

Tirando o pó do Blog






Recebi por email, e adorei.



Serve pra espantar os morcegos do Blog enquanto o péssimo humor não passa!



If you are not already MAD this will help!!!!!!

*and we have difficulty learning foreign languages...*

We'll begin with a box, and the plural is boxes,
But the plural of ox becomes oxen, not oxes.
One fowl is a goose, but two are called geese,
Yet the plural of moose should never be meese.
You may find a lone mouse or a nest full of mice,
Yet the plural of house is houses, not hice.
If the plural of man is always called men,
Then shouldn't the plural of pan be called pen?
If I speak of my foot and show you my feet,
And I give you a boot, would a pair be called beet?
If one is a tooth and a whole set are teeth,
Why shouldn't the plural of booth be called beeth?
Then one may be that, and three would be those,
Yet hat in the plural would never be hose,
And the plural of cat is cats, not cose.
We speak of a brother and also of brethren,
But though we say mother, we never say methren.
Then the masculine pronouns are he, his and him,
But imagine the feminine: she, shis and shim!


Let's face it - English is a crazy language.

There is no egg in eggplant nor ham in hamburger; Neither apple nor pine in pineapple.
English muffins weren't invented in England.
We take English for granted, but if we explore its paradoxes,
We find that quicksand can work slowly, boxing rings are square,
And a guinea pig is neither from Guinea nor is it a pig.
And why is it that writers write but fingers don't fing,
Grocers don't groce and hammers don't ham?
Doesn't it seem crazy that you can make amends but not one amend.
If you have a bunch of odds and ends
And get rid of all but one of them, what do you call it?
If teachers taught, why didn't preachers praught?
If a vegetarian eats vegetables, what does a humanitarian eat?
Sometimes I think all the folks who grew up speaking English
Should be committed to an asylum for the verbally insane.
In what other language do people recite at a play and play at a recital?
We ship by truck but send cargo by ship.
We have noses that run and feet that smell.
We park in a driveway and drive in a parkway.
And how can a slim chance and a fat chance be the same,
While a wise man and a wise guy are opposites?
You have to marvel at the unique lunacy of a language
In which your house can burn up as it burns
Down, in which you fill in a form by filling it out,
And in which an alarm goes off by going on.
And, in closing, if Father is Pop, how come Mother's not Mop?

I WOULD LIKE TO ADD THAT IF PEOPLE FROM POLAND ARE CALLED POLES THEN PEOPLE
FROM HOLLAND SHOULD BE HOLES AND THE GERMANS, GERMS