Brincos
Ele passa a mão pelo cabelo dela, num gesto quase carinhoso, alisa a beiradinha da orelha, segura levemente um dos brincos.
- Preciso comprar uns brincos desses para a Rosa.
- Rosa?
- É, a mulher do meu pai. Ela tem infinita paciência comigo, fica com meu cachorro quando viajo...
- Bem, os meus não estão à venda, mas posso te ajudar a escolher uns pra ela.
- Isso! Então está feito, me ajudas a escolher uns brincos pra eu dar à Rosa.
- Fechado, do que ela gosta?
- Ela gosta de tudo que é de mau gosto.
Que pena que o mau gosto dela era só para homens.
(baseado em fatos reais, inspirado pelo post Coisas que Brocham, da Ju Geve).
7 comentários:
O melhor de tudo é que eu ouvi essa história da sua boca, com sotaque e tudo! Ó-te-mo!
Ah, diz que vai fazer uma série, vai? Só dessa "entidade", dá pra fazer uns 4 ou 5...
JU...
Eu simplesmente a-do-ro essa história!!
Desculpe, Lala, sei que na hora não deve ter sido nada engraçado, mas é como diz a Ju, quando vc conta, mesmo que já se tenha escutado mil vezes, com sotaque e tudo, não dá pra não cair na gargalhada.
O melhor é que mesmo na hora foi engraçado. A tosquice foi tamanha que não deu pra não achar graça. Sabe quando as únicas opções possíveis são RIR ou CHORAR? Então.
Ai ai ai ai... acho que vc deve realmente abrir a série de fatos memoráveis proporcionados por esses seres sensíveis e delicados. Eu conheço vários casos pelos quais vc passou, mas nada melhor que narrados por vc! Conta! Conta!
Conta! Sra. Quepe...rs
Não dá pra acreditar, a imaginação feminina não tem limites!
Esse caso não se enquadraria mais como "coisas que matam"? Ao autor suicida da façanha, claro.
Beijo
Tá vendo Lala, as pessoas ficam miguelando as amizades... e eu nunca tinha entrado no seu Blog.
Deixei um post pra vc lá no blog da Ju. Sim, eu sou o Leo que o Julis esconde. Ciume dos amigos...
Adorei seus textos, vou vir sempre :0)
Postar um comentário