segunda-feira, outubro 3

Wedding Bells


Acordar sábado de madrugada, sobressaltada com o telefone, porque o cansaço era demais e se sobrepôs ao som do despertador. Vestir-se a toque de caixa para estar no aeroporto antes das seis.
Chegar ao aeroporto com qualquer aparência, atrasada, correndo para não perder o único voo possível.

Desembarcar em outro estado, chegar ao hotel, cochilar um pouquinho.

Arrumar-se para um evento importante, um dia importante, num salão do qual você não tem nenhuma referência, a não ser que ele fica perto do hotel e que a escova custa 12 reais.

Vestir uma roupa que viajou numa mala, fazer maquiagem, tomar um taxi e ir pra um lugar desconhecido.

Chegar no lugar desconhecido, encontrar caras conhecidas, ouvir vozes conhecidas...

Ouvir uma música conhecida, e ver um sorriso conhecido, entrando com o brilho já conhecido, num ainda não conhecido vestido branco.

Chorar lágrimas tão familiares, e desejar do fundo do coração que aquela estrelinha brilhe para sempre. Que ela seja muito feliz, porque merece demais!

2 comentários:

Cláudia disse...

Foi a noiva mais luminosa que eu já vi na minha vida.
A mais abraçada, a mais beijada, a mais querida.
Um ser iluminado, como sempre foi ela, só podia ter mesmo um sol a pino, um céu escandalosamente azul no dia do seu casamento.

Ana Téjo disse...

Foi lindo, né? Eu já desconfiava...