Breve Diário de Bordo - Bienvenida a kubanacán parte 2
Então você entra na Van. Kombi ou similar. O motorista da unha comprida no dedinho se chama CANELA, usa óculos espelhados e liga o som. Foi dada a largada para a maratona de merengue, versões de axé em ritmo de merengue, e canções cafonas de amor em ritmo de merengue.
Canela, o condutor, dirige como um animal. Acelera, buzina, breca com violência. De vez em quando, passa a mão na nuca e coça o pescoço, a unha do dedinho gritando como se fosse de neon....
Emoções violentas por todo o trajeto. São três horas e meia de Mônaco, ops, Santo Domingo até Punta Cana. Estrada ruim, pista simples, cheia de curvas. Chega uma hora em que você nem liga mais. Depois de uma noite sem dormir e muuuitas horas de vôo, escala no Panamá e o escambau, você só quer mesmo é chegar no hotel, tomar um bom banho quente, comer, dormir.
Opa! Eu disse chegar no hotel, tomar banho, comer e dormir?
Desculpe. Era chegar no hotel, descobrir que sua reserva não está feita e não tem vaga, ser transferida pra outro hotel que não considera o voucher pré pago e solicita que você deixe um open voucher como garantia com seu cartão de crédito.
Kubancán não é uma obra de ficção. E qualquer semelhança, foi cara de pau mesmo.
2 comentários:
Mas daqui a pouco vai chegar a parte dos quatro canadenses loiros, de 1,90 de altura, carentes e solitários e eu tenho certeza de que essa história vai melhorar - muito.
Acompanhando atentamente aqui.
JU...
Você perguntou para esse tal Canela se o sobrenome dele era Adams? E viva o Brasil!!! Quem diz que aqui não é primeiro mundo?
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