Filosofeia

"Cada ovo comido é um pinto perdido".

(originalmente publicada no saudoso Bóbis, em 13/6/05).

LOST

Eu sou fã de Lost. Eu e uma multidão de amigos. Tem gente PACAS que fica pirando o cabeção em teorias e tentativas de adivinhação sobre os mistérios da série.

Aqui no Brasil, a Globo está exibindo o final da quarta temporada, que é quando a coisa COMEÇA a ficar BEM obscura. O AXN já exibiu isso, e nem diz quando começa a quinta.

Mas a quinta temporada já começou nos Estados Unidos. Começou quarta feira passada, com um especial de dois episódios, que eu já assisti, graças a um traficante vizinho - ele chega com um pen drive, e na primeira espetada já sentimos o alívio à síndrome de abstinência que insistia em nos atormentar.

Ontem vi o terceiro episódio, este distribuído pelo traficante de uma amiga. Além do pen drive que amenizou meu delirium tremens, a amiga ofereceu também tortinhas, saladas, proseco gelado! Foi um verdadeiro camarote Brahma em meio à folia do Carnaval de pessoas perdidas e perguntas sem respostas.

Também esteve no camarote outra amiga, que nunca viu nenhum episódio, e que até bem pouco tempo atrás não tinha noção de quem era o Jack, nunca tinha ouvido falar no Benjamin Linus e , pior, muito pior, jamais tinha visto o Sawyer saindo do mar sem camisa. Tsc, Tsc, TSc.

Ela se esforçou, tadinha. Mas não é fácil cair de paraquedas no terceiro episódio da quinta temporada e conseguir entender minimamente o que acontece. Viu o Sawyer, viu o Jack, mas tomou-se de amores pelo Desmond. Talvez porque seja chegada num narigudo, talvez porque o Desmond realmente tem lá seus encantos.

Amiga, esse post de hoje vai pra você. Que lutou bravamente contra o sono e o cansaço de uma semana que não está sendo fácil pra ficar na companhia das outras amigas vendo um monte de acontecimentos malucos na tela. Espero que o Desmond tenha valido a pena! :-)

The Outsiders

Era pra ser mais um da série "Posts que revelam idades e dão medo", mas a coisa é tão nostálgica, e uma nostalgia de um tempo tão legal, que não é pra dar medo, mas saudade.

Em 1983, Francis Ford Coppola dirigiu a adaptação para o cinema do livro homônimo de Susan E. Hinton. Minhas irmãs, minha prima e eu aguardávamos com ansiedade a chance de conseguir uma cópia em alguma locadora, já que pelo visto pro cinema não viria mesmo.

Passamos uns 2 anos assim, devorando todas as revistas Teen Machine disponíveis na LaSelva do aeroporto, até que um dia - TADA! Apareceu a famigerada cópia, que assistimos inúmeras vezes, e sobre a qual choramos incontáveis lágrimas.

The Outsiders era uma estória de juventude transviada, como diria minha mãe. Eram duas gangues rivais, dois mocinhos amigos, uma mocinha disputada por um moço de cada lado do muro da vida. Era uma molecada de classe média alta com carros, e uma molecada com jaqueta de couro mais à margem da sociedade.

O grande lance desse filme era o elenco composto exclusivamente por GAAATOS! LIIINDOS! Foi praticamente plataforma de lançamento de alguns dos heróis já citados no Post do medo aí de baixo.

A mocinha era Diane Lane, que era a Sherry ("but my friends call me Cherry because of my hair"). Um dos mocinhos que a disputavam era C. Thomas Howell (na minha opinião o mais lindo e fofo de todos), que hoje tem 42 anos e até que está inteiro. Continua na ativa, mas segundo o IMDB, os filmes que ele anda fazendo eu não ando assistindo.

Tom Howell, para os mais chegados assim como eu, a fã adolescente, era Ponyboy no filme. Era irmão de Darren (Patrick Swayze, ainda um brotão) e Sodapop (Rob Lowe, que ainda hoje é lindo de morrer).

Além deles ainda estavam no elenco Tom Cruise, Matt Dillon, Emilio Esteves (que era o irmão famoso do Charlie Sheen que na época deveria ser um fedelho), Leif garret e Ralph Macchio, que como já vimos, tem quase 50.

Era uma fábrica de heróis para mocinhas. Tenho que admitir porém que, 25 anos depois, teve gente que melhorou pra caramba. Olha o Tom Cruise no cantinho direito da foto.

Ainda bem que a Katie Holmes ainda não tinha nascido.

Très Jolie!!

Esse blog já manifestou seu parecer sobre Angelina Jolie, aquela moça magra dos cabelim liso e zóio claro, a filadamãe que acorda todos os dias, abre os olhos e a primeira coisa que vê na frente é o Brad Pitt. Se você não leu, o link é esse.

Hoje leio uma nota que encheu meu coração de solidariedade. Dizem que Jennifer Aniston, a ex, deu uma declaração em que classificou o comportamento de Angelina Jolie como "inadequado" durante as filmagens de Sr. & Sra. Smith, que diz a lenda, foi o palco onde tudo começou.

Well. Você tem um marido que vai ficar enfurnado num set de filmagens por meses com a Angelina Jolie. Na minha opinião, qualquer comportamento dela seria inadequado. O comportamento mais inadequado dela foi ter nascido, linda daquele jeito, talentosa, generosa, tudo de bom. Vá para o inferno.

E Angelina ficou possessa, porque está concorrendo ao Oscar e ver seu nome lambuzado de lama bem agora pode diminuir suas chances.

Eu sou solidária. À Jennifer claro.

Quem aqui acha que a Jolie, tendo Brad em casa, precisa de Oscar (ou de qualquer outra coisa?). Curiosamente, está indicada na categoria de Melhor Atriz pelo filme que se chama A Troca.

Ato de Amor

Sempre levei adoção a sério, e agora apareceu uma oportunidade.

Torçam por mim.

Pretérito Mais que Perfeito

Já te aconteceu de estar lendo uma revista - ou um artigo na Internet - sobre um filme, um livro, uma coisa qualquer, e de repente - PLUFT! - cospem na sua cara uma dimensão do tempo desnecessária e absurda, sem que você tivesse pedido ou perguntado?

Exemplo. Hoje lia uma resenha sobre o filme "Surpresas do Amor", com a Reese Whitherspoon e soube que quem interpreta a mãe dela no filme (ou a sogra, sei lá) é a Sissy Spacek. Pra quem não lembra, Sissy Spacek era Carrie, a Estranha - num filme que assombrou minha adolescência. Eu morria de medo da tal da Carrie.

Acontece que o medo que sentia lá na adolescência não era NADA comparado ao medo que me deu agora mesmo, ao descobrir que a Sissy Spacek, que na minha adolescência fazia papel de adolescente e agora faz papel da mãe ou sogra da Reese Whitherspoon (que nem ela faz papel de adolescente mais), tem SESSENTA ANOS. É, amigos da rede Lala. Sessenta.

Quer mais um exemplo de como o tempo passa e a gente envelhece? Me diga agora mesmo a idade da Melissa Gilbert, que era Laura Ingalls, adorável dentuça de tranças e sardas. É. Quarenta e cinco.

E a irmã dela no seriado (tô apostando que tem gente pacas que não tem loção de que seriado estou falando), a Mary Ingalls, linda menina de olhos claros que fica cega? Melissa Sue Anderson é a atriz, que tem quarenta e sete.

Ralph Macchio, mais conhecido como Karatê Kid, está com 48 e muito bem, obrigado.

Michael Fox, o Marty McFly, também tem 48 e parece que está bem, considerando que tem Parkinson há muitos anos.

Estou me sentindo MUITO MUITO Velha. Uma anciã. Todos os gatinhos de quem eu gostava na minha adolescência estão com quase 50.

Mas podia ser pior. Eu podia ser a minha tia, e ter sido fã do Ted Boy Marino, que este ano completa setenta.

Garçon, champagne! Mas só um pouquinho, como convém às velhas senhoras!

Um, dois, três...

Três anos, e eu te amo.

Resoluções para o Novo Ano

• Gastar mais calorias que dinheiro.


• Aprender francês até junho.


• Não comprar nada que eu já tenha igual - ou bem parecido.


• Ser, com muito orgulho, o capacho da minha sobrinha.


• Ir MUITO mais ao cinema, e um pouco mais ao Teatro.


• Instalar meu ventilador de Teto.


• Ler um livro por vez, e todos até o final.


• Conhecer mais 5 lugares diferentes.

E fazer a vida andar, não importa o quê ou quem.

Por que bate o coração de uma Mulher